Guedes pede que 'ajudem a informar os invisíveis’ sobre auxílio de R$ 600
- Rede Oiti
- 3 de abr. de 2020
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Governo pede auxílio dos brasileiros para avisar cerca de 20 milhões de informais que não estão registrados nos sistemas públicos sobre o direito da ajuda emergencial O ministro da Economia, Paulo Guedes, pediu hoje que as pessoas ajudem a informar os "invisíveis", como se referiu a domésticas, taxistas e ambulantes, sobre o pagamento do auxílio emergencial que será disponibilizado pelo governo a partir das próximas semanas. A declaração de Guedes faz referência aos cerca de 20 milhões de brasileiros que são trabalhadores informais, mas não estão registrados no Cadastro Único (CadÚnico), sistema de coleta de dados e informações que identifica todas as famílias de baixa renda existentes no país.
"Somos um povo afetivo. O isolamento social não é nossa condição natural. Numa hora como essa, precisamos ajudar os invisíveis, aqueles que nunca pediram nada, nunca precisaram do governo. São invisíveis para a máquina do Estado. Num momento como esse, a tragédia se abate sobre eles e cada um de nós conhece um deles. tem sempre uma faxineira, um taxista, um ambulante. Cada um de nós conhece e pode orientar uma pessoa sobre o aplicativo [de pagamento do auxílio emergencial]".
Guedes disse que esse pedido foi feito também aos bancos privados, governos estaduais e municipais. Ele pediu que todas as instituições compartilhem com o governo federal cadastros de trabalhadores informais para que a rede de proteção possa chegar a essa camada da população". disse. O pedido foi feito durante coletiva de imprensa, no Palácio do Planalto, na qual o governo anunciou que está desenvolvendo um aplicativo dedicado ao pagamento do auxílio.
O ministro da Economia voltou a dizer que o Brasil precisa superar a disseminação da doença, mas não pode esquecer da "segunda onda", como ele tem se referido à depressão econômica. "Vamos furar essa primeira onde e vamos enfrentar a segunda onda, que é a da economia", acrescentou.
O ministro Paulo Guedes pediu ajuda para que as pessoas avisem informais do benefício emergencial.
Marcos Corrêa/PR
Renan Truffi, Mariana Ribeiro e Fabio Murakawa
Valor Econômico3 de abril de 2020
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