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Maduro cita Brasil, EUA e Colômbia em complô; Rússia enviou ajuda militar...

  • Foto do escritor: Rede Oiti
    Rede Oiti
  • 13 de dez. de 2018
  • 2 min de leitura

Palco de uma das maiores crises humanitárias e migratórias do continente, a Venezuela caminha para se tornar epicentro também de uma escalada militar na região: nesta segunda-feira (12), o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, falou em um suposto plano dos Estados Unidos para derrubá-lo e assassiná-lo, e que os governos de Brasil e Colômbia também participariam deste complô. "Chegou a nós uma boa informação (...) John Bolton (assessor de segurança nacional americano), desesperado, designando missões para provocações militares na fronteira", disse Maduro....


O líder venezuelano disse que instruções nesse sentido foram transmitidas ao presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro. Veja os últimos episódios das tensões em torno da Venezuela: Quarta-feira (12): Maduro fala em complô para assiná-lo e cita Brasil, Colômbia e EUA Segunda-feira (10): Rússia envia quatro aeronaves para exercícios militares na Venezuela Quarta-feira (5): Maduro encontra Vladimir Putin, presidente russo, em  Moscou e pede ajuda financeira.


No início da semana, dois aviões bombardeiros russos capazes de transportar armas nucleares pousaram na Venezuela, em uma demonstração de apoio ao governo socialista da Venezuela que enfureceu Washington.


Os bombardeiros supersônicos TU-160, conhecidos como "Cisnes Brancos" por pilotos russos, aterrissaram no aeroporto de Maiquetia, perto da capital Caracas, após percorrerem mais de 10 mil quilômetros, disseram os governos da Rússia e da Venezuela.


Na última semana, Nicolás Maduro, cujo governo de esquerda é o mais significativo inimigo dos EUA na América Latina, se reuniu com o presidente russo, Vladimir Putin, em Moscou. À medida que a economia da Venezuela implode, a Rússia se torna uma financiadora fundamental, investindo no petróleo caribenho e dando suporte ao seu Exército.


Com capacidade para transportar mísseis nucleares de curto alcance, os aviões enviados por Putin podem voar por mais de 12 mil quilômetros sem parar para abastecimento e já estiveram na Venezuela duas vezes antes na última década. "O governo russo enviou bombardeiros para o outro lado do mundo, até a Venezuela", disse enfurecido o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, no Twitter. "Os povos russo e venezuelano devem ver isso como é: dois governos corruptos desperdiçando fundos públicos e esmagando a liberdade, enquanto seus povos sofrem.

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